terça-feira, 15 de março de 2011

2011 - Primeiras impressões

Voltar as pistas, e voltar a conviver com os colegas pilotos me faz um bem danado. Porém ao olhar para a organização do esporte, e nossa incapacidade total de produzir algo atrativo e popular me deixa realmente meio deprimido, afinal não passo de um piloto, apaixonado por corridas.

Mas vejo, quando guris, enfiados em oficinas, maravilhados com os carros, assistindo as corridas de fórmula 1, e guris que depois correm uma vez de kart de aluguel e se apaixonam, mas não passam de rapazes pobres cheios de talento e amor pelo esporte, mas por um esporte que não é popular, por isso não tem patrocínio, e eles não vão nem voltar a correr muitas vezes no kart de aluguel, eles não tem dinheiro para isso.

E me pergunto, correr uma provinha de kart, com grid vazio, vale o custo de R$ 2.300, 00 em um fim-de-semana de corridas? Como pedir esse patrocínio em algo que nós mesmos apaixonados pelo esporte não valorizamos, pois o público dessas corridas é mínimo, o espaço de mídia inexistente, qual empresa aposta nisso em sã consciência?

É uma pena que nossos organizadores do automobilismo brasieliro e gaúcho estejam matando a míngua novos talentos, impedindo a formação de pilotos, pra ser piloto tem que ter grana de família, e influência, senão meu amigo, o máximo que você pode chegar é ir correr com seu kart e gastar em um fim-de-semana R$ 2.300, 00 pra ninguém te ver correndo.

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